As diretrizes da SOSORT 2016 estabelecem recomendações baseadas em evidência para o tratamento da escoliose idiopática durante o crescimento, combinando abordagens ortopédicas e de reabilitação.  Reforçam a importância do trabalho multidisciplinar, contando com a presença de fisioterapeutas, ortopedistas, cirurgiões, fisiatras, entre outros...

O estudo "Therapeutic exercises for idiopathic scoliosis in adolescents (Review)", publicado na Cochrane Database of Systematic Reviews, avaliou a eficácia dos exercícios específicos no tratamento da escoliose idiopática adolescente (EIA). A revisão incluiu ensaios clínicos randomizados que compararam exercícios específicos com nenhuma intervenção, outros tratamentos não cirúrgicos (como uso de coletes, estimulação elétrica, terapia manual) ou diferentes tipos de exercícios. 

O artigo "Physiotherapy scoliosis-specific exercises – a comprehensive review of seven major schools" analisa detalhadamente sete abordagens internacionais de exercícios específicos para escoliose e as suas formas de utilização de coletes, além do suporte científico de cada uma.

Este estudo sugere que a combinação de uso de coletes e exercícios específicos pode ser eficaz na gestão da escoliose idiopática em adolescentes. Contudo, a ausência de um grupo controle e a variabilidade na adesão ao tratamento indicam a necessidade de estudos adicionais para confirmar estes achados.

O EOS é um sistema inovador de imagiologia médica que permite a obtenção de imagens radiográficas de corpo inteiro em posição funcional (de pé ou sentado), utilizando doses reduzidas de radiação. Desenvolvido com base na tecnologia criada pelo físico Georges Charpak, vencedor do Prémio Nobel da Física em 1992, este sistema é especialmente útil no diagnóstico e acompanhamento de patologias ortopédicas, como a Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA).

A adoção de scanners 3D no fabrico de coletes ortopédicos e na avaliação representa uma evolução significativa, proporcionando tratamentos mais eficazes e personalizados. Esta abordagem tecnológica melhora não só os resultados clínicos, mas também a experiência e satisfação dos pacientes durante o tratamento.